domingo, 13 de dezembro de 2015

As cores do norte

Dezembro foi a vez de conhecer o Cavalo Branco, Whitehorse, capital do território vizinho de Yukon.

Lembro-me tão bem quando criança ler Tio Patinhas e uma destas revistinhas contar a história da corrida do ouro. E estes foram os nomes que continuaram na minha cabeça: Klondike e Yukon.

Whitehorse tem uma população de cerca de 24 mil habitantes, uma paisagem magnífica, bastante prédios preservados, cafés, padarias e um excelente aproveitamento da sua beira do rio (rio Whitehorse).


Amanhecer em Whitehorse, 9 da manhã.



Desculpem a qualidade da foto, mas foi tomada com o celular, e queria muito mostrar esta paisagem: o totem, a neve, a trilha e as montanhas nevadas no fundo.


Main Street e a lua cheia.

Cine local, meio anos 50. Uma pena lista de filmes não ter o mesmo charme.

Esta é a casa do governador do estado de Yukon.


Os murais que lembram Montreal.


Centro de cultura francofonica, Yukon tem uma das maiores populações cujo primeiro idioma é o francês, proporcionalmente falando.


Um bar, uma cabine na floresta e os alces defendendo seu território.


Centro Cultural, na beira do rio. De dar vergonha na cara do Prefeito de Porto Alegre.


Impossível nao querer sentar neste sofa e ler um bom livro, incentivo a leitura não é por incentivos para edição de qualquer lixo mas tornar o ambiente de leitura agradável e convidativo.


Antiga estação de trem, que ainda funciona como atração de verão, em cerca de 2 km.


Ao longo da beira do rio vários pontos para descanso, atras das nuvens, montanhas lindas.


Uma obra prima da construção naval exposta com orgulho.


O outro lado da estação de trem.

Mas a passagem por Whitehorse foi para duas reuniões em duas pequenas comunidades, Ross River (280 habitantes) e Watson Lake (1200 habitantes). 


 Ross River é um pequeno vilarejo cercado de montanhas, lamentável termos pousado no final do dia...


Posto de serviço abandonado.


Ao menos servia gasolina sem chumbo.


O mega aeroporto de Watson Lake.


Watson Lake teve o aeroporto antes de ter estradas, um mega aeroporto. Durante a II Guerra serviu de ponto de apoio para envio dos aviões e suprimentos à Russia usando a rota do Alaska.


A cidade foi pujante ate o final a decada de 80, quando desativaram o aeroporto (reduziram e cortaram linhas comerciais).


Mas a história ficou, assim como alguns prédios. O prédio do aeroporto é um verdadeiro museu, tem até livro de visitantes.


Hoje em dia a grande atracão é a praça Floresta de Placas, ao lado da Alaska Highway, com placas de transito do mundo todo...


Passei os olhos mas não encontrei placa do Brasil.


A maior parte das placas são do Canada e Estados Unidos.


Seguido pela Alemanha, muitas placas em alemão.


E a placa dos carros em Yukon, com o garimpeiro procurando ouro.

Decididamente Yukon terá uma segunda visita, à passeio e no verão para conhecer as trilhas e rios e pregar a minha placa de transito de Estrela-RS-Brasil na Floresta de Placas!